Na estreia da Copa, Neymar brilhou e fez dois dos três gols brasileiros contra a Croácia. Diante do México, foi ele que teve as melhores chances de gol brasileiro, que só não saiu devido as ótimas defesas de Ochoa. E, para fechar a 1ª fase da Copa, veio Camarões. E veio mais uma digna atuação do camisa 10, que fez os 2 dos 4 gols do Brasil nos momentos mais complicados do jogo.
Sozinho, Neymar carregou o Brasil na 1ª fase da Copa. Foto: UOL
Sem coletividade e sem Neymar brilhando, restou a seleção confiar na sua zaga, a melhor do mundo. Thiago Silva e David Luiz foram muito bem no confronto com o Chile, e quando a bola passou por eles, coube a Júlio César - além da trave do Mineirão - fazer o papel de protagonista e passar o Brasil de fase.
Diante da Colômbia, novamente a zaga garantiu que o vexame não chegasse. Thiago Silva e David Luiz, além de marcarem um gol cada, foram, de longe, os melhores da partida. O primeiro evitou um contra-ataque colombiano ainda no 1° tempo que, se fosse concluído em gol, mudaria a história do jogo, e o segundo foi perfeito nos desarmes e fez com que Júlio não precisasse trabalhar.
Para a partida diante da Alemanha - sem dúvidas, o adversário mais qualificado até aqui -, o Brasil não tem Neymar, lesionado, nem Thiago Silva, suspenso. Ou seja, dos 4 destaques e praticamente únicos que mostraram coisas boas até aqui - e os que mais choraram também -, o Brasil só tem 2: Júlio César e David Luiz.
Parece que o choro fez bem: David Luiz, Júlio César e Thiago Silva salvaram o Brasil do fracasso. Foto: RBS
Na verdade, o principal nome que falta ao Brasil não é Neymar nem Thiago Silva. Atende pelo nome de padrão de jogo. Padrão que a Alemanha possui, que a Argentina mostrou na última partida e que na Holanda, mesmo sendo defensivo, funciona.
O Brasil até aqui derrotou todos os adversários iniciados com a letra C: Croácia, Camarões, Chile e Colômbia. Empatou com México. Será que vence a Alemanha? Se ajudar, podemos relacionar nosso oponente de amanhã ao padrão que tem em campo: coletividade e compactação. É possível?
Nenhum comentário:
Postar um comentário