13 de junho de 2014

Com muito apoio, Chile bate Austrália


Foi com uma torcida que arrepiou muita gente que o Chile iniciou a Copa do Mundo 2014. Com um hino cantado à capela, a seleção, na Arena Pantanal, jogou bem e venceu a Austrália por 3 a 1, no último jogo do dia 2 do mundial.

Gols
Pressionando e tocando bem a bola, o Chile abriu o placar aos 12 minutos do 1° tempo. Após confusão na área, Alexis Sánchez aproveitou a sobra e balançou as redes da Arena Pantanal, abrindo o placar.

Dois minutos depois, na mesma intensidade, os chilenos voltaram a marcar. Desta vez, Valdívia recebeu livre e, na entrada da área, finalizou com força para aumentar a vantagem e iniciar um pensamento geral de que vinha goleada.

Aos 35, o único atacante da Austrália, Cahill, aproveitou cruzamento e subiu mais que todos os zagueiros do Chile, diminuindo a vantagem: 2 a 1.

Já no fim da partida, Beausejour, que substituiu Valdívia, teve espaço aberto para a finalização e, com um chute cruzado, definiu o resultado de 3 a 1.

CHILE
Destaques positivos
A técnica refinada. Principalmente no meio de campo, os chilenos sabiam o que fazer com a bola. Com velocidade, bons passes e triangulações, a Roja chegou com certa facilidade aos gols e só não fez mais porque diminuiu o ritmo durante a partida.

A determinação para ficar com a bola. Quando não tinha a posse, os jogadores do Chile rapidamente pressionavam os australianos para recuperar o lance. Muito por isto a posse de bola foi de 62% para o time da América do Sul.

Destaques negativos
A fragilidade aérea. Medel e Jara, zagueiros da seleção, são baixos. O primeiro tem 1,71m, e o segundo, 1,74m. Foi por meio da bola alta que saiu o gol australiano, que só ficou no singular porque o goleiro Bravo salvou por diversas vezes o Chile.

AUSTRÁLIA
Destaques positivos
Leckie. O ponta direita, guardadas as proporções, fez o que Oscar fez na estreia do Brasil. Tomou conta do lado direito do campo, ajudando muito na marcação de Mena e criando jogadas ofensivas com destino a Cahill. Uma boa partida do camisa 7.

Destaques negativos
A falta de velocidade. Os contra-ataques australianos, quando surgiam, eram mal aproveitados. Milligan, Jedinak e Bresciano não tinham nenhuma pressa para ligar as jogadas de ataque da equipe. A saída de bola também era deficiente.

Pouca técnica. Renovada, a seleção da Austrália é forte candidata a ser eliminada de cara. O time não está entrosado e jogadas consideradas fáceis eram desperdiçadas pelos atletas, que, hoje, não têm condições de superarem Holanda e Espanha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário