13 de julho de 2010

Fim!


Como a Copa do Mundo se encerrou, também estamos encerrando o blog Histórias - Copa do Mundo. Foram mais de 120 posts desde o início de junho, até hoje. Agradeço as mais de 4300 visitas, aos ajudantes das colunas e a você, que acompanhou por algumas vezes o blog. Você é o sucesso do que foi o HCM.

Aqui, falamos tudo sobre Copas. Desde a primeira, até a de 2010. Algumas curiosidades, números, jogadores e seleções foram os destaques da página.

Agora, o blog vai parar. Mas não será excluído, ficará aberto a todos que quiserem ler os posts colocados. Só não será postado mais nada por tempo indeterminado.

Espero um dia, quem sabe em 2014, voltar ativamente com o blog. Gostei muito deste período e aprendi várias coisas sobre as Copas do Mundo. O HCM foi, verdadeiramente, um sucesso.

Rumo a Copa de 2014!

Obrigado!

11 de julho de 2010

Números finais: Copa 2010

Vamos aos números desta Copa do Mundo, disputada na África do Sul.

Participantes: 32
Período: 1 mês
Gols: 145
Jogos: 64 (média de 2,27 gols por partida)
Artilheiro: Müller (Alemanha), Villa (Espanha), Sneijder (Holanda) e Forlán (Uruguai)
Maior goleada: Portugal 7x0 Coreia do Norte
Média de público: 46.929 pessoas por jogo

Seleções Líderes:
Aproveitamento de passes: Brasil (90,1% por jogo)
Bolas perdidas: Brasil (46,6 por jogo)
Cartões Amarelos: Holanda (22)
Cartões Vermelhos: Uruguai, Brasil, Austrália e Argélia (2)
Cruzamentos: Itália (32 por jogo)
Faltas: México (20,5 por jogo)
Finalizações: Brasil (17,8 por jogo)
Impedimentos: Honduras e Holanda (4,3 por jogo)

Jogadores Líderes:
Impedimentos: Cissé (França)
Faltas: Yussuf (Nigéria)
Finalizações: Gyan (Gana)
Assistências: Xavi (Espanha)
Cartões Amarelos: Cáceres (Paraguai) e Van der Wiel (Holanda)
Passes Errados: Benaglio (Suíça)
Bolas perdidas: Honda (Japão)

* Os dados são baseados em médias.

Confira a trajetória da Espanha na Copa 2010


Campeã do Mundo, a Espanha vence a Copa de 2010 com uma curiosidade. Foi a primeira seleção a ser campeã, perdendo em sua estreia. Confira os jogos.

1ª Fase
16/06 - 11h - Durban: Espanha 0x1 Suíça
21/06 - 15h30 - Ellis Park: Espanha 2x0 Honduras (Villa 2 vezes)
25/06 - 15h30 - Pretória: Chile 1x2 Espanha (Villa e Iniesta)

Oitavas de final
29/06 - 15h30 - Cidade do Cabo: Espanha 1x0 Portugal (Villa)

Quartas de final
03/07 - 15h30 - Ellis Park: Paraguai 0x1 Espanha (Villa)

Semi final
07/07 - 15h30 - Durban: Alemanha 0x1 Espanha (Puyol)

Final
11/07 - 15h30 - Soccer City: Holanda 0x1 Espanha (Iniesta)

FOTO - Espanha campeã

Prêmios da Copa

A FIFA acabou de divulgar os prêmios da Copa 2010, confira.

Melhor Jogador: Forlán (Uruguai)
Chuteira de Ouro: Müller (Alemanha) - 5 gols (desempate feito por assistências)
Luva de Ouro: Casillas (Espanha)
Jogador reveleção: Müller (Alemanha)

Espanha vence a Copa do Mundo pela primeira vez

A Espanha venceu a Holanda em jogo dramático e tenso no Soccer City e conquistou o mundo neste dia 11. O gol do jogo foi marcado por Iniesta, já na prorrogação.

Com o título, a fúria é a campeã com menor número de gols em todas as copas. Com um elenco titular praticamente inteiro do Barcelona (7 jogadores) e do Real Madrid (3 jogadores), a seleção comandada por Vicente del Bosque chega ao título pela 1ª vez em sua história.

A Holanda, por sua vez, chega a sua 3ª final e ao 3° vice. Em 74 e 78, a laranja mecânica não conseguiu bater a Alemanha e a Argentina. Em 2010, o filme se repetiu. Novo vice campeonato, desta vez, frente a Espanha.

O jogo começou sem surpresas, com os espanhois atacando com seu tradicional toque de bola. A Holanda começou fechada a procura de um contra-ataque. Aos 5 minutos, Sergio Ramos cabeceou em escanteio para a defesa de Stekelenburg. No rebote, Piqué não conseguiu chutar.

Aos 12 minutos, em novo escanteio, David Villa na 2ª trave pegou de primeira e a bola parou na rede pelo lado de fora, assustando a Holanda, que tentou responder. Aos 20, Robben deu uma arrancada, mas foi bloqueado por Sergio Ramos.

Com o passar do tempo, a Holanda conseguiu equilibrar e controlar mais a partida. Com a bola ficando muiuto tempo no meio de campo, a violência tomou conta do jogo. Em 25 minutos, já eram 5 cartões amarelos dados por Howard Webb, inglês.

Aos 33 minutos, um lance curioso. Van der Wiel foi devolver de longe a bola para a Espanha em fair play. A bola quicou e encobriu Casillas, que até tocou nela e mandou para escanteio. No tiro de canto, os holandeses devolveram desta vez corretamente a bola ao goleiro espanhol.

Três minutos depois, em escanteio, a bola sobrou para o zagueiro Mathijsen. O camisa 4, no entanto, furou bisonhamente o chute e a bola foi para fora. O primeiro tempo ainda teve um lance de perigo aos 43, quando Robben fez jogada pela direita, cortou para o meio e bateu forte. Casillas espalmou.

No 2° tempo, o jogo melhorou. Logo aos 3 minutos, foi a vez de Capdevilla furar e perder ótima chance depois de escanteio. O jogo, devido ao excessivo número de faltas, ficou difícil de controlar para Howard Webb, que até os 12 minutos deu 7 cartões amarelos. Foram 5 para a Holanda e 2 para a Espanha.

Aos 16 minutos, a laranja mecânica teve a melhor chance do jogo e de se consagrar como campeã. Sneijder lançou Robben, que na velocidade ganhou de Piqué e Puyol. Sozinho com Casillas, o jogador do Bayern de Munique demorou muito para chutar, e quando chutou, Casillas desviou com o pé direito, cedendo o escanteio.

Oito minutos depois, foi a vez dos espanhois abrirem o placar. Após jogada de Navas, que entrou no lugar de Pedro, o zagueiro Heitinga falhou e Villa ficou sozinho com o gol. De esquerda, chutou, e Van der Wiel cortou. Aos 31, Sergio Ramos teve nova chance de cabeça, mas desta vez testou para fora.

Aos 37, nova chance de Robben, que ficou de frente com Casillas. Desta vez, o jogador foi atrapalho por Puyol, cortou para o lado e Casillas saiu para defender. Foi a última boa chance do jogo no tempo normal, que foi para o tempo extra.

Aberta, a prorrogação foi emocionante. Logo aos 2 minutos, Fábregas, que entrou no lugar de Xabi Alonso, fez o drible e foi derrubado na entrada da área. Iniesta também não conseguiu finalizar, sendo travado. Villa e Xavi na sequencia do lance também não tiveram sucesso no arremate.

Aos 6, Stekelenburg precisou trabalhar. Fábregas recebeu bom passe de Xavi e bateu forte para a defesa do camisa 1 holandês. Quatro minutos depois, Villa tocou para Navas, que entrou na área e bateu rasteiro. A bola desviou em Van Bronckhorst e bateu na rede pelo lado de fora, novamente.

No início do 2° tempo da prorrogação, a Holanda perdeu um jogador. Heitinga, que já tinha amarelo, fez falta em Xavi, que iria de cara pro gol e levou seu 2° cartão. Xavi bateu por cima do gol, na cobrança.

Aos 10 minutos, veio o gol do título. Torres lançou para Iniesta, mas a zaga afastou. A bola sobrou para Fábregas, que deu belo passe para o camisa 6 espanhol. Iniesta ajeitou e fuzilou Stekelenburg, marcando o gol do jogo. O goleiro Casillas ergueu a taça do mundo, que teve a Itália como última dona. Festa espanhola, fim de Copa do Mundo. Espanha campeã do mundo 1, Holanda vice 0.

Alemanha repete 3° lugar de 2006

A Alemanha venceu o Uruguai em jogo difícil e repetiu a campanha da Copa de 2006, ficando na 3ª colocação. Em Port Elizabeth, os alemães venceram o Uruguai por 3x2. A celeste, por sua vez, mesmo perdendo, conseguiu fazer uma ótima Copa do Mundo. Considerada por muitos como eliminada de cara na 1ª fase, a equipe se superou, e na base da raça chegou a disputa do 3° lugar.

Gols Alemanha: Müller, Jansen e Khedira
Gols Uruguai: Cavani e Forlán


9 de julho de 2010

Fotos do Soccer City - 2ª parte

Como foi prometido, confira as outras 5 fotos exclusivas do Soccer City, palco da final entre Holanda e Espanha.

Vista total campo

Vista torcida

Vista parte externa

Vista cadeiras

Vista túnel dos vestiários

8 de julho de 2010

INÉDITO: Veja fotos exclusivas do Moses Mabhida

Vista fundo

Vista arquibancada

Vista campo

Vista topo

Vista banco de reservas

Vista arquibancada

Vista cadeiras


Acima, 7 fotos do estádio Moses Mabhida, em Durban, na África do Sul. Brasil e Portugal empataram por 0x0 neste estádio. A partida entre Espanha e Alemanha, que duelaram ontem, também foi disputada neste estádio.

INÉDITO: Veja fotos exclusivas do Soccer City

Veja abaixo fotos exclusivas do estádio Soccer City, em Johannesburg, palco da final da Copa do Mundo 2010. São 10 fotos no total. Agora, você verá 5, e amanhã, as outras 5!

Vista parcial campo

Vista cadeiras


Vista largura do campo

Vista campo + cadeiras

Vista cadeiras

7 de julho de 2010

COMANDANTES - 6ª Edição


Boa noite a todos. Hoje apresentarei o Comandantes – 6ª Edição. Nesta edição falarei de um técnico que possui um grande conhecimento da parte teórica e da história do futebol, porém ultimamente as seleções nas quais comandou não obteve o resultado esperado, mais precisamente nas Copas de 2006, onde comandou a seleção brasileira, e 2010, sendo técnico da África do Sul. Mas, alguns títulos muito importantes iluminam seu passado, como Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, a última edição do torneio Rio - São Paulo, e o mais especial de todos, a Copa do Mundo de 1994. Este é Carlos Alberto Parreira.


Parreira nasceu no Rio de Janeiro no dia 27 de Fevereiro de 1943 e trabalhou com várias equipes, entre elas o Fluminense, a Seleção Brasileira, o Valencia, o Fenerbahce, o São Paulo, o Atlético Mineiro, o Santos, o Corinthians, e recentemente a seleção da África do Sul. Parreira conseguiu com esses times títulos que engrandecem sua carreira, como por exemplo: Campeonato Brasileiro de 1984 (Fluminense), Copa do Mundo de 1994 (Seleção Brasileira), Copa América de 2004 (Seleção Brasileira), Copa do Brasil de 2002 (Corinthians) e Torneio Rio-São Paulo de 2002 (Corinthians).


Copa de 1994

Nesta Copa, Parreira levou o Brasil ao tetracampeonato, com grandes jogadores, em uma época que estavam em suas melhores fases. Romário, que acabava de ganhar o prêmio da Bola de Ouro, e Bebeto que fazia dupla com o baixinho, eram os destaques. Os dois fizeram grandes gols em favor da nossa seleção. O time por melhor que fosse foi para a Copa de 94 desacreditado pela difícil campanha que quase custou a eliminação nas Eliminatórias. Jogando um futebol burocrático, porém consistente em seu sistema de marcação e obediência tática, o Brasil conseguiu o caneco. Nesta Copa a seleção havia caído no Grupo B, onde estavam Suécia, Camarões e Rússia.

Apesar dos difíceis oponentes, o Brasil começou bem a Copa, onde jogou contra a Rússia e venceu por 2X0, em uma partida relativamente fácil. Depois jogou contra Camarões e também não teve problemas, vencendo por 3X0. Mas contra a Suécia a coisa foi diferente, sendo uma partida extremamente disputada, empatando
por 1X1. Passou em 1° no grupo e chegou na final da competição.
Jogou contra a Itália em um jogo extremamente complicado, o Brasil empatou por 0X0 no tempo regulamentar, resultado que se manteve e que foi decidido nos pênaltis. O Brasil foi tetra e venceu os italianos por 4x3


Copas de 2006 e 2010

Depois da Copa de 1994, Parreira volta para a Seleção canarinho em 2002, se preparando para a Copa de 2006, substituindo Luis Felipe Scolari. Nesta Copa a atuação do Brasil foi muito ruim aos olhos de muitos, por não ter jogado como o esperado e sendo eliminado rapidamente. A imprensa brasileira culpou o excesso de bagunça e liberdade na concentração como a causa da eliminação brasileira. Recheada de estrelas, a equipe foi derrotada pela França, nas quartas de final, por 1x0. Henry fez o gol que selou a classificação francesa, que foi vice campeã desta Copa.


Logo após esta derrota, Parreira acabou por entregar o cargo. E em 2009 aceitou a função de técnico da seleção sul africana, que sediou
a Copa de 2010, porém sua campanha não atingiu o resultado esperado, não conseguindo
passar nem da fase de grupos, empatando com o México por 1X1, perdendo para o Uruguai por 3X0 e chegando a vencer a França, por 2X1. Mesmo assim, os Bafana Bafana acabaram ficando em terceiro no grupo, não avançando rumo as oitavas de final do mundial.

Atualmente, com 67 anos, Parreira está desempregado e pensa na sua aposentadoria.


Este foi o Comandantes – 5ª Edição. Lembrem-se sempre de postar seus comentários sobre as colunas aqui colocadas.


Por: Felipe


Espanha bate sensação do mundial e disputa final


A Espanha conseguiu uma vitória heroica nesta quarta, em Durban, diante da Alemanha. Puyol, de cabeça, fez o gol que selou o acesso a finalíssima da Copa para a fúria. Apresentando um futebol envolvente e bom de ver, os alemães não conseguiram contra os espanhois manter a boa série de vitórias que teve na Copa. Foram 2 goleadas, um 4x1 na Inglaterra e um 4x0 na Argentina.

Foi a primeira vez que a Espanha chega em uma final de Copa do Mundo. Em sua 13ª participação, o máximo que a equipe conseguiu foi um 4° lugar em 1950, copa disputada no Brasil. Em 2006, o 2° melhor resultado, 5ª posição.

A Holanda, adversária dos espanhois na grande final, também não ganhou nenhuma vez. Foram dois vices, em 74 e em 78, com a famosa laranja mecânica. A Copa da África terá uma final com dois times que não venceram o mundial depois de 32 anos.

O jogo começou com a Espanha mantendo quase que totalmente a posse de bola, comandando o jogo. Aos 4 minutos, um fato curioso e triste tomou conta do Moses Mahbida. Um torcedor invadiu e correu pelo campo, e rapidamente foi detido pelos seguranças locais.

Em seguida, Pedro lançou a bola para Villa, que por pouco, não marcou. A bola foi longa demais e o atacante do Barcelona só conseguiu tocar de bico nela. Neuer fez a defesa. Minutos depois, Iniesta chutou a bola para a área e Puyol testou para cima do gol.

Irreconhecíveis, os alemães só chegaram ao gol aos 31 minutos. Trochowski, substituto de Müller, suspenso, arriscou de fora da área e obrigou Casillas a fazer uma ótima defesa. Com o domínio vermelho, o 1° tempo acabou assim.

O toque de bola continuou sendo elemento-chave no futebol da Espanha. Logo no início, em uma troca de passes, Xabi Alonso arriscou de longe e a bola passou ao lado do gol de Neuer. Na sequencia, foi a vez de David Villa, artilheiro da Copa, tentar fazer o seu. A bola também passou ao lado da meta.

Aos 12 minutos, Pedro bateu forte e Neuer espalmou. No rebote, Xabi Alonso deu de letra para Iniesta, que cruzou rasteiro para Pedro, que não alcançou de carrinho a Jabulani.

Tentando sair para o jogo, a Alemanha chegou com perigo aos 23 minutos. Em contra-ataque, Podolski cruzou da esquerda e Kroos bateu de primeira para a boa defesa de Casillas. A partir daí, os alemães ameaçaram mandar no jogo e impor seu ritmo.

Mas, veio a ducha de água fria. Aos 26, Xavi cobrou escanteio e o zagueiro Puyol veio da entrada da área e subiu muito alto, livre, para cabecear e abrir o placar. 1 a 0 Espanha.

A Alemanha após o gol foi obrigada a sair para o jogo, dando a chance da fúria liquidar a partida em contra-ataques. Em um deles, Pedro ficou com apenas um zagueiro na marcação. Tinha Fernando Torres ao lado dele, para concluir a gol, mas o atacante do Barcelona girou e perdeu a bola. Torres teve outro contra-ataque a seu favor, mas Friderich afastou o perigo. Final de jogo, Espanha finalista 1, Alemanha eliminada 0.


Escalações:

ALEMANHA
Neuer; Lahm, Mertesacker, Friedrich e Boateng; Khedira, Schweinsteiger, Podolski, Ozil e Trochowski; Klose

ESPANHA
Casillas; Sergio Ramos, Puyol, Piqué e Capdevilla; Busquets, Xabi Alonso, Xavi e Iniesta; Pedro e Villa

6 de julho de 2010

Holanda vence e é finalista da Copa depois de 32 anos


A Holanda conseguiu um novo feito e é finalista de uma Copa do Mundo depois de 32 anos. Em 1978, os holandeses disputaram e perderam a final para a Argentina no tempo extra. Em 74 os europeus também fizeram o jogo dos melhores, desta vez contra a Alemanha, e também decepcionaram. Apesar disto, o futebol convincente apresentado pela Holanda deu a seleção o apelido de "Laranja Mecânica", conhecido até hoje. Desta vez, o elenco é menos habilidoso, mas pode finalmente chegar ao título e desbancar o time dos anos 70. Neste ano, a Holanda pega o vencedor do confronto entre Alemanha e Espanha, que jogam amanhã.

O Uruguai, bicampeão do mundo, fica pelo caminho e vai disputar o 3° lugar. Apesar da derrota, a campanha dos uruguaios foi extremamente boa e surpreendente, já que o desempenho de 2010 foi o melhor dos últimos 40 anos. Com deficiência no meio campo, o atacante Diego Forlán improvisou a função de armador durante toda a Copa e foi bem, melhorando a qualidade do setor central de campo. Agora, o Uruguai joga com o perdedor de Alemanha e Espanha buscando ser o 3° melhor do mundo.

O jogo começou com a Holanda tomando uma postura diferente do que fez contra o Brasil, e pressionou a celeste. Logo no começo do jogo, o atacante Kuyt pegou um rebote em cruzamento e mandou por cima. Em seguida, Sneijder, craque do time europeu, bateu de fora da área, mas a bola parou em sem companheiro Van Persie, que estava no meio do caminho.

Com paciência, a Holanda chegou ao gol aos 18 minutos. O lateral esquerdo e capitão Van Bronckhorst acertou um chutaço cruzado de muito longe, colocando a bola no ângulo de Muslera, que nada conseguiu fazer. Golaço, 1 a 0 Holanda.


Como fizeram durante a Copa toda, os holandeses diminuíram o ritmo do jogo e passaram a explorar menos seus atacantes. Jogando mal e sem criação, o Uruguai conseguiu pela primeira fez chegar ao gol de Stekelenburg com Álvaro Pereira chutando de longe. A bola parou no arqueiro holandês.

No primeiro lance verdadeiro de perigo, a bola balançou as redes. Aos 40, O volante Gargano tocou bola para Forlán, que, com espaço, fintou o zagueiro e bateu de esquerda. Stekelenburg, que estava adiantado, falhou e não conseguiu impedir o gol, que deu ao Uruguai o empate. 1 a 1.

Na 2ª etapa, o técnico da Holanda Bert van Marwijk sacou o volante De Zeeuw para a entrada do meia Van der Vaart, buscando dar mais ofensividade a equipe. Mas, quem começou a gostar do jogo foi o Uruguai. Aos 5 minutos, Stekelenburg saiu jogando com a bola no pé e se complicou. Álvaro Pereira bateu, e Van Bronckhorst afastou de cabeça, evitando a virada.

Nos minutos seguintes, a laranja mecânica conseguiu chegar até Muslera. Van Persie ajeitou para Van der Vaart, que chutou para o goleiro uruguaio espalmar. No rebote, o canhoto Robben chutou com a perna direita por cima do gol.

Aos 24 minutos, a Holanda ampliou o placar. Sneijder recebeu e desajeitado bateu colocado para o gol. A bola chegou a desviar em Van Persie, que estava impedido e dificultou a visão do goleiro Muslera, e entrou. 2 a 1.

Três minutos depois, os europeus liquidaram a partida. Kuyt cruzou da esquerda e Robben subiu de cabeça para fazer o seu 2° gol a Copa e o 3° da Holanda na partida, 3 a 1.

A partir daí, os holandeses voltaram a comandar o jogo. Entretanto, nos acréscimos, Maxi Pereira ainda diminuiu para o Uruguai, que até chegou perto do empate, mas ficou nisso. Final, Holanda finalista 3, Uruguai 2.

3 de julho de 2010

Confira os jogos da semi final


06/07 - Green Point - URUGUAI vs HOLANDA
07/07 - Durban - ALEMANHA vs ESPANHA

Espanha vence Paraguai de forma emocionante

A Espanha venceu por 1 a 0 o Paraguai e pega a Alemanha na semi final da Copa 2010. O jogo, emocionante nos minutos finais, teve gol solitário de David Villa, o craque do mundial. Além disso, 2 pênaltis foram perdidos.

O jogo começou com o Paraguai adiantando sua marcação e pressionando a saída de bola espanhola. Sem a sua principal arma, o passe, a Espanha não conseguia criar jogadas efetivas e o jogo ficou equilibrado.

Sem lances de perigo e com muitos erros de passe, Espanha e Paraguai raramente chegavam ao gol adversário. Somente aos 28 minutos, uma boa finalização apareceu. Xavi não deixou a bola pingar e chutou forte ao gol de Villar. A bola passou por cima do gol do paraguaio.

Aos 33, Xavi cruzou e a bola passou por Torres, que visivelmente não estava bem. A resposta do Paraguai foi igual. Bola na área e ninguém para completar. Só aos 40 minutos, a rede balançou. O atacante do Paraguai Valdéz recebeu na área, girou e chutou, marcando. Contudo, o assistente marcou impedimento, invalidando o gol.

No 2° tempo, a partida ganhou emoção. Aos 11 minutos, o zagueiro espanhol Piqué cometeu pênalti em Cardozo. O meia bateu sua penalidade e Casillas defendeu, agarrando a bola. Na contianuação do lance, David Villa foi derrubado por Alcaráz e sofreu novo pênalti, desta vez para a Espanha. Xabi Alonso bateu e fez. Mas, novamente o gol foi anulado, desta vez por invasão de área na hora da batida. Alonso bateu de novo, e desta vez, Justo Villar espalmou. No rebote, a fúria não conseguiu marcar.

Melhor em campo, a Espanha mexeu. Vicente del Bosque sacou Fernando Torres para a entrada do meia Fábregas, do Arsenal. Aos 17 minutos, Iniesta bateu de longe no ângulo esquerdo de Villar, que fez boa defesa.


Somente aos 37 minutos, o gol saiu. Iniesta fez boa jogada pelo meio e tocou para Pedro, que bateu rasteiro. A bola foi na trave, e Villa pegou o rebote. A bola chegou a tocar a trave de novo, mas entrou. David Villa colocou a Espanha na semi final, 1 a 0 no eliminado Paraguai.

Argentina é humilhada e está fora da Copa

A Argentina foi goleada pela forte seleção da Alemanha e está eliminada da Copa do Mundo 2010. Com um placar elástico de 4 a 0, o time de Maradona não conseguiu superar os alemães no Green Point e voltam para casa. Já a Alemanha conseguiu novamente marcar 4 gols em um jogo neste mundial. A Inglaterra também foi goleada, por 4 a 1. O atacante Miroslav Klose fez 2 e chegou a seu 14° gol em Copas, ficando a apenas um de Ronaldo, o artilheiro da história.

O jogo começou com a Alemanha impondo seu ritmo veloz de jogo e indo para cima da Argentina. Logo aos 2 minutos, Otamendi cometeu falta pela direita. Schweinsteiger cruzou na área e o zagueiro falhou, deixando Müller livre para cabecear e abrir o placar, 1 a 0. Foi o gol de número 200 dos alemães na Copa do Mundo.

Diferentemente do Brasil, os argentinos não se desesperaram após o gol. E foram ao ataque. Messi e Tevez eram os autores das jogadas mais perigosas da seleção, que não chegou a marcar. Apostando nos contra-ataques, a Alemanha chegou aos 23 minutos, com Müller, que cruzou em meia altura para Klose, chutando por cima do gol de Romero.

Minutos depois, Dí Maria e Higuaín finalmente fizeram o bom goleiro Neuer trabalhar. O camisa 1 germânico defendeu com segurança os chutes. Messi teve duas faltas, mas, cobrou mal as 2. O 1° tempo seguiu equilibrado, e se encerrou assim.

Na 2ª etapa, a Argentina voltou com mais agressividade e procurou mais o ataque. Com dificuldade para penetrar na zaga alemã, Dí Maria teve que finalizar de longe, obrigando Neuer a executar boa defesa. Em novo chute, Tevez acertou chute forte no rosto do zagueiro Mertesacker, que continuou normalmente na partida.

Quando a equipe sul-americana estava melhor no jogo, veio o balde de água fria. Aos 23 minutos, o jovem Müller, mesmo caído, conseguiu acertar passar para Podolski. Com frieza, o meia-atacante cruzou rasteiro para Klose, que só teve o trabalho de empurrar para o gol, 2 a 0.

Para deixar Maradona ainda mais frustrado, a Alemanha ampliou. Aos 29, após lance de escanteio, Schweinsteiger fez bela jogada individual e tocou para o zagueiro Friedrich de carrinho marcar. 3 a 0.

Em mais uma aula de contra-ataque, os europeus deram o golpe final nos sul-americanos já aos 44 minutos. Podolski saiu em velocidade e tocou para Özil. O meia cruzou para Klose, que de primeira, bateu para o gol, fazendo seu 14° gol em Copas. Final de jogo, Alemanha classificada 4, Argentina eliminada 0.

Em jogo histórico, Uruguai chega às semis depois de 40 anos

Em um jogo marcante e que vai ficar na história, o Uruguai conseguiu a classificação para a semi final da Copa batendo a única seleção africana restante, Gana, por 4 a 2 nas penalidades. Com o resultado, os uruguaios pegam a Holanda, e quem vencer, é finalista. A última vaga na semi do Uruguai foi em 1970.

Com praticamente todo o estádio apoiando Gana, foi o Uruguai que tomou a iniciativa do jogo, e apertou os africanos. Explorando as jogadas aéreas, a seleção celeste quase marcou em uma bola cruzada. Mensah desviou e quase fez contra, obrigando o goleiro Kingson a fazer boa defesa.


Aos 25 minutos, Forlán bateu de fora da área e Kingson novamente salvou os ganeses, que equilibraram o jogo ao decorrer da 1ª etapa. O zagueiro Vorsah cabeceou bola rente
a trave de Muslera e quase abriu o placar. O atacante Gyan também finalizou perto do alvo e por pouco não marcou.

Diego Lugano, zagueiro e capitão uruguaio, se lesionou e teve de sair. Scotti entrou. Minutos depois, o lateral Fucile caiu de mal jeito e desmaiou em campo, assustando a todos. Mas, voltou a jogar em seguida.

Aos 44, Boateng recebeu cruzamento de Inkoom e imendou um lindo voleio para fora. Já nos acréscimos, o meia Muntari arriscou de muito longe. A Jabulani pegou curva estranha e matou Muslera, que nada conseguiu executar. 1 a 0 e fim de 1° tempo.

Na 2ª etapa, o Uruguai sabia que o time de Gana voltaria fechado. Mas, Diego Forlán cobrou com maestria uma falta aos 9 minutos e empatou o jogo.

A partir daí, o jogo ficou equilibrado e os dois times chegavam com certo perigo de vez em quando.
No decorrer do jogo, Gyan bateu forte para a boa defesa de Muslera. A resposta veio com Suárez, que por pouco não virou, finalizando para fora do gol de Kingson, camisa 22. A partida acabou assim e foi para a prorrogação.

Com os dois times cansados, os 30 minutos de tempo extra foram de pouca importância, execto no último minuto.
Em cruzamento, a bola ficou no bate-rebate e Appiah cabeceou a Jabulani. Quando estava entrando no gol e eliminando o Uruguai, o atacante sul-americano Suárez meteu a mão nela e de certa forma salvou o time celeste. Foi expulso, e Gyan teve a chance de por Gana na semi final da Copa. Contudo, o atacante chutou no travessão, levando a decisão para os pênaltis.

Muito abalado, Gyan recebeu apoio de seus companheiros e até bateu seu pênalti, convertendo-o. Mas, o zagueiro Mensah e o atacante Adyiah desperdiçaram suas cobranças. O uruguaio Maxi Pereira também perdeu sua chance, chutando para fora. Entretanto, Sebastian Abreu, com muita loucura e tranquilidade, deu uma cavadinha e marcou o gol que selou a passagem para a semi final. Final, nos pênaltis, Uruguai classificado, 4. Gana, eliminada, 2.

2 de julho de 2010

Desesperado, Brasil perde e está eliminado da Copa 2010


O Brasil foi derrotado pela Holanda por 2x1 em Port Elizabeth e está eliminado da Copa do Mundo 2010. Jogando um futebol muito atraente no 1° tempo, a seleção brasileira tomou 2 gols bobos na etapa final e ficou abalado psicologicamente. Felipe Melo, criticado por muitos, perdeu a cabeça e foi expulso, piorando a situação. A Holanda agora pega o Uruguai, que passou por Gana.

O jogo começou tenso, com os jogadores se estranhando. Robinho e Van Bommel foram os mais nervosos e correram risco de tomarem cartão. Depois disso, o Brasil controlou o jogo, e aos 10 minutos, Felipe Melo enfiou bola pelo meio para Robinho, que livre, abriu o placar. 1 a 0.

Após o gol, o técnico Bert van Marwijk adiantou a marcação de seu time, passando de meio campo para a pressão. Aos 12, Kuyt cruzou e Júlio César saiu para fazer a defesa. Treze minutos depois, Daniel Alves fintou Kuyt e cruzou para Juan, que com a perna direita e no alto, chutou por cima.

Aos 30, linda jogada do trio ofensivo brasileiro. Robinho passou por 2 holandeses pela esquerda e tocou para Luís Fabiano, que de letra, entregou a Kaká. O meia do Real Madrid bateu colocado no ângulo, obrigando Stekelenburg a fazer brilhante defesa.

Nos minutos finais, Daniel Alves rolou para Maicon, que chegou batendo forte para o gol. Stekelenburg desviou para escanteio, mas o árbitro japonês Yuichi Nishimura deu tiro de meta para o arqueiro holandês.

No 2° tempo, o jogo mudou totalmente. A Holanda passou a controlar a partida e o Brasil não conseguia impor seu ritmo de jogo. Aos 8 minutos, Sneijder cruzou da direita. Júlio César e Felipe Melo bateram cabeça, e a bola entrou. Nishimura validou o gol como contra do volante.

Visivelmente perdido em campo, a seleção canarinho até chegou ao gol, aos 20 minutos. Kaká recebeu, e da meia-lua da grande área, bateu colocado para fora. Dois minutos depois, em escanteio, Kuyt desviou e Sneijder, de 1,70 m, completou de cabeça, livre. Nova falha da marcação brasileira, que deu a Sneijder seu primeiro gol de cabeça na carreira. 2 a 1.

O desespero e a ansiedade para reverter o placar tomaram conta do Brasil. Felipe Melo, de temperamento forte, fez falta e deu um pisão em Robben. Resultado, expulsão do volante, atrapalhando mais ainda os planos brasileiros.

A partir daí, a seleção de Dunga foi com tudo para o ataque. Aos 36, Maicon cobrou escanteio e a zaga da Holanda cortou, quase fazendo gol contra. Em outro lance de escanteio, Juan bateu fraco.

A laranja mecânica ainda teve várias chances claras de gol, mas a zaga brasileira chegava e cortava na hora H. Final de jogo, e nova eliminação brasileira nas quartas de final, repetindo 2006. Holanda 2, Brasil 1.