19 de junho de 2014
Suárez brilha e Uruguai vence Inglaterra
Em novo 2 a 1 na Copa - é o oitavo da competição em 22 jogos -, o Uruguai contou com a estrela de Luis Suárez para bater a Inglaterra e seguir vivo no torneio. Com dois gols do atacante, os sul-americanos bateram os ingleses em jogo na Arena Corinthians e continuam sonhando com a classificação.
Gols
Quando a partida ainda era morna, Suárez abriu o marcador. Em jogada criada por Lodeiro, o camisa 9 recebeu ótimo cruzamento de Cavani e testou para o fundo das redes do estádio em Itaquera: 1 a 0.
Somente no 2° tempo - que foi muito superior ao 1° -, a Inglaterra transformou a reação em gol. Já na casa dos 30 minutos, Glen Johnson passou por Álvaro Pereira e cruzou rasteiro para a área. Wayne Rooney, que disputou as Copas de 2006 e 2010 sem marcar, desencantou e empurrou a bola para dentro da meta de Muslera.
O empate parecia o resultado mais justo e estava encaminhado. Até Suárez aparecer de novo. Em um tiro de meta cobrado por Muslera, o uruguaio aproveitou um desvio inglês, apareceu por trás de Jagielka e Cahill e finalizou cruzado para decretar a vitória da superação uruguaia: 2 a 1.
Com o resultado, as duas equipes ainda têm chance de classificação. Para a Inglaterra, há a necessidade de vencer a Costa Rica e torcer para duas vitórias da Itália nos dois jogos restantes. Já ao Uruguai basta uma vitória simples sobre a equipe de Prandelli.
URUGUAI
Destaques positivos
Atuação de Suárez. Não há como negar a eficiência do atacante do Liverpol. Suárez, mesmo não estando 100% fisicamente, fez os dois gols uruguaios na partida e foi o herói da celeste.
Destaques negativos
A fragilidade defensiva de Álvaro Pereira. O lateral deixou Glen Johnson passar e, junto de Cáceres, que deixou Rooney passar, foi o principal responsável pelo gol inglês.
INGLATERRA
Destaques positivos
Rooney. O atacante tirou o azar e fez o único gol da Inglaterra no jogo. Além disto, Rooney se movimentou muito mais do que na partida diante da Itália e construiu boas jogadas.
Destaques negativos
Poder de reação. Mais uma vez, durante algum tempo, os ingleses não demonstraram a intensidade necessária para virar ou até mesmo empatar a partida. Falta movimentação, vontade e criatividade. A seleção de Hodgson bate na mesma tecla e deixa as jogadas fáceis de serem anuladas pelos adversários.
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