15 de junho de 2014
Suíça garante vitória no fim diante do Equador
Por Rodolfo Sundfeld
Suíça e Equador sabiam que esse poderia ser o jogo da classificação, em grupo com a forte França e a inexperiente seleção de Honduras. Fizeram no Estádio Nacional, portanto, um jogo com muita disposição, no qual a seleção europeia conseguiu, com um gol no último lance da partida, vencer por 2 a 1 de virada e encaminhar sua classificação.
Gols
O primeiro gol do jogo saiu aos 21 minutos de jogo. Após cobrança de escanteio de Ayoví, Enner Valencia, destaque do duelo, subiu mais que todo mundo e cabeceou no chão. A bola entrou no canto do gol defendido por Benaglio e deu ao Equador a vitória parcial.
Logo no primeiro minuto do 2° tempo veio, na mesma moeda, o empate suíço. Mehmedi, que entrou no intervalo no lugar de Stocker, cabeceou após escanteio cobrado por Shaqiri e garantiu o 1 a 1.
Quando o empate parecia estar decretado, a Suíça virou a partida. Em rápida jogada pela esquerda, o zagueiro Rodríguez, que atuou como lateral-esquerdo, cruzou para Seferovic. O atacante suíço antecipou a defesa equatoriana e garantiu os três pontos para os europeus.
SUÍÇA
Destaques positivos
Ofensividade. A seleção que antes era conhecida pelo forte ferrolho defensivo trouxe para esta Copa uma linha ofensiva jovem e talentosa, com jogadores disputando as principais ligas europeias. Os meias Xhaka e Shaqiri e os atacantes Seferovic e Drmic são uma promessa de bom mundial para os suíços.
Destaques negativos
Ineficiência. A seleção equatoriana saiu na frente e passou a defender com todos seus jogadores atrás da linha da bola. Faltou o famoso último passe para a Suíça, que rondou muito a área do oponente, mas não conseguiu a infiltração e precisou arriscar muito de fora da área, muitas vezes sem pontaria.
EQUADOR
Destaques positivos
Enner Valencia. O jovem atacante causou muita preocupação a zaga suíça, fez o único gol de sua equipe e foi o melhor jogador equatoriano em campo.
Destaques negativos
Falta de criatividade. Mesmo contando com o habilidoso e experiente Walter Ayoví, a seleção equatoriana teve todas suas grandes chances criadas a partir da velocidade e da individualidade de alguns bons jogadores, além da bola parada. A bola pouco saiu com qualidade do meio de campo para o ataque.
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